sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Já não há vergonha.

Não quero deitar muitas achas para a fogueira do caso “Freeport”. Na verdade já sei que aquilo não vai dar em nada. Os políticos inventaram uns esquemas na justiça para se defenderem. E o esquema da justiça em Portugal está muito bem planeado e funciona na perfeição para a maneira como foi pensado, ou seja, foi pensado para não funcionar e o objectivo foi conseguido. Foi pensado para que eles façam o que muito bem lhes apetecer e nunca poderem ser condenados. Toda a gente sabe que a justiça não funciona e o nosso primeiro-ministro vai lavar a cara, quando tudo for arquivado, e vai continuar a não ter vergonha de aparecer na televisão. Mas a verdade é que já toda a gente sabe que ali houve trafulhice e que ele favoreceu a empresa que construiu o “Freeport”. Toda a gente sabe, mesmo os que o defendem por interesse partidário. Não há como fugir disso, que toda a gente sabe disso e toda a gente sabe que não vai acontecer nada a José Sócrates e que ele não vai ter vergonha de continuar a andar por aí. Mas eu não estranho. Não estranho eu, nem estranha ninguém. Porque também toda a gente sabe que, na classe política, já não há vergonha. Isto é como tudo: vai-se começando a abusar um pouco aqui, um pouco ali, o povo vai ficando calado e votando neles, e eles vão fazendo mais umas trafulhices e o povo vai deixando, até que eles chegam à conclusão que o povo não reage e continua a votar neles por mais que nos façam, e chega-se ao patamar final: o da falta de vergonha! Já é nesse estado em que estamos. Chegámos ao ponto de eles fazerem as trafulhices que lhes apetece, haver provas que demonstram que eles fizeram as trafulhices, mas as provas não são válidas (aí está a justiça e o que eles apregoam como o “Estado de Direito”, ou seja, o Estado onde há provas de crimes mas as provas não são válidas e, portanto, a pessoa é declarada inocente pelo tribunal) e eles continuam por aí, pelos altos cargos políticos (ou outros) sem a mínima ponta de vergonha na cara. E ainda têm a coragem (ou a falta de vergonha) de dizerem que provaram a inocência deles em tribunal, quando o que se provou, a maior parte das vezes, é que eles são culpados, só que as provas não valeram! Chegados a este estado de falta de vergonha em roubarem o povo, eles não se importam que toda gente saiba que eles são vigaristas. Que interessa que toda a gente saiba disso, se os tribunais (que também sabem disso mas estão manietados pelas leis que eles fazem) os declaram inocentes. Não lhes interessa se os próprios advogados que os defendem sabem que eles são culpados, nem se importam de ser defendidos na comunicação social por outros que também sabem que eles são vigaristas. Nem têm vergonha de se dizerem vítimas de cabalas, ou de campanhas negras, mesmo sabendo que toda a gente sabe que toda a gente tem consciência de que o que estão a dizer é tudo mentira.
E é isto o caso “Freeport”. Já toda a gente sabe. Eles sabem que toda a gente sabe. Eles sabem que toda a gente sabe que, desta vez, eles até mandaram o SIS investigar a investigação, mas continuam a negá-lo. E não têm vergonha de mentir e saberem que nós sabemos que eles estão a mentir e que são vigaristas. Já não há vergonha. E como não têm vergonha, não têm dores. Eu, se fosse vigarista e mentiroso, tinha vergonha se fosse descoberto e se toda a gente soubesse; se a minha família soubesse que eu era mentiroso e vigarista. E teria dores de morte com isso. Eles não têm essas dores. As pessoas são feitas de “massas” diferentes, não é?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Boatos infames!

Em Portugal (falo pelo país que conheço) sempre houve muita tendência para se lançar boatos sobre as pessoas, crucificando-as na praça pública. Agora temos o caso “Freeport”, onde se lançou o boato de que Sócrates terá metido algum ao bolso para desclassificar uma reserva ecológica nacional; dizem que a desclassificação num governo de gestão e com a aprovação imediata da construção do “Freeport”, com a participação de familiares seus, foi paga de uma forma choruda. Até prova em contrário, o homem é inocente. Até porque ele já explicou que aquilo foi tudo legal, que não conhece ninguém daquela malta e, sobretudo, não recebeu nada. Meus caros amigos, se o nosso primeiro-ministro diz que não recebeu dinheiro em troca de favores, ou seja, que os favores que fez não foram pagos com uma choruda maquia, não entendo o porquê de alguém duvidar dele. Digam-me, já alguma vez alguém o ouviu dizer uma mentira que seja?
Outro boato que espalharam para aí foi que o homem era maricas. Em primeiro lugar, cada um faz da sua vida sexual o que lhe apetecer, e em segundo lugar o homem até tem namorada. Já alguém viu um maricas com namorada? (o Óscar Wilde e outros não contam).
Espalhou-se também o boato que ele tinha prometido, em campanha eleitoral, que não ia aumentar impostos; espalhou-se o boato de que tinha sido no governo dele que se tinha mudado o Código de Processo Penal que fez disparar o crime em Portugal; espalhou-se, aliás, o boato de que o crime está descontrolado em Portugal; espalhou-se o boato que ele tinha dito que a OCDE tinha feito um relatório (que não era da OCDE) a gabar o trabalho feito na educação em Portugal, quando ele nunca disse isso; espalhou-se o boato que ele tinha dito que ia criar 150 000 novos empregos em Portugal nesta legislatura; espalhou-se o boato que teria assinado uns projectos de engenharia na Guarda e que não eram dele; espalhou-se o boato… Enfim, têm-se espalhados muitos boatos acerca do nosso primeiro ministro, e isto tem que acabar. Há dias recebi um mail com mais um boato (este já antigo) acerca da maneira ilícita como obteve a sua licenciatura e fiquei chocado tanta mentira. Tão chocado fiquei, que decidi aqui publicar o mail na íntegra, para que todos possam verificar como a mente humana é de tal forma perversa que até documentos (falsos, certamente) enviaram. Aqui vai o mail que recebi.

Muita desta informação já circulou na Net. A novidade está nas fotocópias dos documentos.
Para que se saiba com quem estamos a lidar. Alguma vez José Sócrates disse a verdade?
Não será ele um oportunista que à custa da sua ambição desmedida em querer ser engenheiro a toda a força e de qualquer maneira, encontrou num passe de mágica que nem a varinha de uma fada se lembraria de engendrar, a melhor forma de, sem qualquer mérito, se poder ufanar de um título que, às três pancadas e a martelo subvertendo a verdade e a correcção devida, conseguiu numa Universidade acabadinha de abrir as portas, desorganizada, corrupta e de créditos duvidosos, ser, imagine-se… engenheiro? Uma Universidade, dita Independente, que no auge de todas as descobertas, num período em que se dizia que havia inúmeras revelações a serem feitas foi IMEDIATAMENTE encerrada. Sabem por quem? Exactamente, pelo governo de José Sócrates. Quantos documentos não terão desaparecido desde então? Quantos segredos estão por desvendar? Quantos comprometimentos morreram para sempre na mesma sepultura desse abrigo a estudantes "licenciados" a cuspo e a martelo? Verdadeiramente vergonhoso!! E anda este homem a exigir aquilo que não tem nem nunca soube ter que é o rigor, a excelência e o mérito. Seriedade e verdade. Crédito e confiança. BRIO e EXEMPLO!
Mente com a mesma cara com que desconhecia ter sido sócio da Sovenco em 1990 quando o questionaram, com a mesma cara com que diz que não sabia que não se podia fumar num avião, com a mesma cara com que diz que o computador Magalhães é português. Enfim, mente compulsivamente com a mesma cara desavergonhada com que sonha na mentira que há-de dizer no dia seguinte.
Na VI Legislatura, José Sócrates entrega na Assembleia da República, um Registo Biográfico onde consta, escrito pelo seu puno e a sua própria letra, que a sua profissão é a de "ENGENHEIRO" e que as suas habilitações literárias são… "ENGENHARIA CIVIL". Tal e qual. (ver documento anexo)


Como se sabe, quando esta MENTIRA, para não lhe chamarmos OUTRA COISA, foi descoberta, apareceu igualmente uma segunda versão deste mesmo documento que, onde estava escrito "ENGENHEIRO" foi ACRESCENTADA a palavra "TÉCNICO" e onde estava escrito "ENGENHARIA CIVIL" foi igualmente acrescentado em espaço anterior, quiçá estrategicamente lá deixado, a abreviatura "BACH" de Bacharelato que era o que verdadeiramente ele tinha. Isto é, o Registo Biográfico de José Sócrates foi RASURADO, foi ALTERADO, foi FALSIFICADO por ele próprio sem que alguém (?) responsável (?) na Assembleia da República consiga explicar (?) como é que isso foi possível e admissível. (ver documento anexo) E NADA lhe aconteceu !!!!!!


Em 31 de Julho de 1979, termina o Bacharelato no Instituto Politécnico de Coimbra apenas com média de 12 valores. (ver anexo).

Mais tarde, em 27 de Dezembro de 1994, o aluno nº 20382 José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, inscreve-se no Instituto Politécnico de Lisboa no curso de Transportes e Vias de Comunicação. (ver anexo).

Repentinamente, assim que toma conhecimento que a Universidade Independente foi aprovado pela portaria 496/95 24 de Maio de 1995, sem que se conheça qualquer justificação, muda-se de "armas e bagagens" para esta recente, corrupta e desorganizada Universidade. (ver anexo)

É AQUI, neste antro de facilitismo e promiscuidade, que José Sócrates consegue FINALMENTE aquilo que sempre ambicionou - uma "licenciatura" em Engenharia. Não interessa COMO a possa ter conseguido, isso NÃO INTERESSA, interessa SIM, é que conseguiu uma "licenciatura" em Engenharia. Querem saber como?
Das 31 cadeiras que teria de fazer, deram-lhe equivalência a… 26. Nem mais, nem menos… 26 disciplinas!!! Apenas teria de fazer… 5 disciplinas! Quem é amigo, quem é? Ah. . . mas isto não fica por aqui, destas 5 disciplinas que lhe faltava fazer, 4 delas – os chamados "cadeirões" por serem as mais difíceis – foram dadas por UM ÚNICO PROFESSOR, por sinal seu amigo e conhecido, de nome António José Morais, adjunto do secretário de estado do também seu amigo Armando Vara e colega do mesmo governo em que estava nessa altura José Sócrates como secretário de estado adjunto. Lindos meninos, grandes compinchas! Que notas o amigo do peito António José Morais lhe deu? Fácil, vejam o anexo do Certificado de Habilitações da UNI:
Análise de Estruturas – 17 (dezassete);
Projecto e Dissertação – 18 (dezoito);
Betão Armado e Pré Esforçado – 18 (dezoito);
Estruturas Especiais – 16 (dezasseis).
NADA MAU, hein… para quem vinha com média de 12 do Politécnico… NADA MAU, NADA MAU.
Ahhh, é verdade, e nessa altura José Sócrates ainda era secretário de estado adjunto do Ministro do Ambiente, tinha pouco tempo para estudar, para trabalhos e para exames, agora imaginem se ele tivesse mais tempo para se dedicar às aulas. Mas falta ainda uma cadeira, de entre as 5 que o "obrigaram" a fazer – Inglês Técnico. Teve 15. (Ver anexo)

Sim é verdade, teve 15. Foi seu professor o reitor Luís Arouca, entretanto preso por falsificação de documentos sem que no entanto, não faltasse a mãozinha de José Sócrates ao enviar a este mesmo reitor um FAX socorrendo-se de um papel timbrado do Ministério do Ambiente, do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto, numa clara atitude de promiscuidade e de pressão, terminando de forma muito pouco formal e excessivamente familiar com um "Seu Sócrates". (ver anexo).

Curiosamente, e para cúmulo de toda esta trapalhada, se confirmarem no referido certificado de Habilitações da UN Independente, diz lá que "concluiu o curso em 08-09-1996" que, estranhamente, foi a um… DOMINGO. É verdade, a um DOMINGO ! Há com cada uma… Ah, antes de terminar, concluiu com média 14, isto é, estas 5 disciplinas dadas pelo amigo António José Morais mais o "seu" reitor Luís Arouca, fizeram com que, num ápice, subisse a média de 12 que trazia do Politécnico (Escola Pública) para… 14, catorzeeeeeee.
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As perguntas DO JORNAL PÚBLICO que esperam uma resposta. As duas referências públicas do primeiro-ministro a este caso foram feitas por escrito – ao PÚBLICO e à SIC –, mas nunca responderam a questões concretas. Aqui ficam as questões mais importantes a que José Sócrates deve responder para clarificar o dossier.
1. Por que razão José Sócrates deixou o ISEL para acabar o curso na UnI?
2. José Sócrates pediu equivalência a 25 cadeiras das 31 que completavam a licenciatura da UnI. Acabou por receber equivalência a mais uma disciplina, ou seja, a UnI deu-lhe equivalência a 26 cadeiras. Por que motivo no ISEL teria de completar mais 12 cadeiras para se licenciar e na UnI apenas teve que fazer mais cinco?
3. António José Morais, então director do Departamento de Engenharia Civil da UnI, leccionou quatro das cinco cadeiras concluídas na Independente. Segundo o próprio, este grupo de disciplinas, algumas do 3.º ano, outras do 5.º, representava todas as cadeiras leccionadas por aquele professor na UnI. António José Morais foi, simultaneamente ao período em que lhe deu aulas, adjunto do secretário de Estado da Administração Interna, Armando Vara, colega de Governo de Sócrates, e mais tarde director do Gabinete de Equipamento e Planeamento do Ministério da Administração Interna.
3.1. José Sócrates já conhecia António José Morais antes de este ser seu professor na UnI?
3.2. António José Morais já havia sido seu professor no ISEL?
3.3. Por que razão José Sócrates não identificou António José Morais como tendo sido seu professor, nas conversas que manteve com o PÚBLICO, ao longo de uma semana?
3.4. Quantas horas de aulas por semana compunham o horário curricular?
4. Nessas conversas que manteve com o PÚBLICO, antes da publicação da primeira peça sobre o caso, Sócrates afirmou-se "insultado" pelas perguntas que lhe foram feitas, disse ter frequentado as aulas e concluído os exames com aproveitamento, mas nunca forneceu provas sobre o que afirmava.
4.1. José Sócrates não guardou nenhuma prova documental da sua carreira académica? Nunca levantou nenhum dos diplomas?
4.2. Qual o motivo que levou Sócrates a delegar no reitor da UnI todos os esclarecimentos, documentais ou testemunhais, sobre o caso, sabendo-se que Luís Arouca já havia estado na origem de indicações erradas sobre o seu currículo publicadas no jornal 24 Horas, em que terá referido cadeiras que não existiam no seu plano de curso?
4.3. Por que razão Sócrates se recusou sempre a responder por escrito às perguntas formuladas, também por escrito, pelo PÚBLICO?
4.4. Como é que, durante quase uma semana, não foi capaz de citar um seu colega ou um dos seus dois professores da UnI?
4.5. Qual o motivo por que não apresentou, por exemplo, a sua monografia de Projecto e Dissertação, tese final do curso?
5. Da matrícula de José Sócrates na UnI consta que não apresentou qualquer documento de prova das cadeiras já feitas no ISEC e no ISEL e só apresentou atestado das 12 cadeiras concluídas no ISEL, em Julho de 1996, ou seja, quando estava praticamente a concluir o curso na UnI.
5.1. A que se deveu este atraso?
5.2. Como pôde a UnI aceitar a inscrição, aprovar um plano de equivalências, permitir a frequência de aulas e a realização de exames sem o documento que atestava as cadeiras finalizadas no ISEL?
6. Quatro notas das cadeiras concluídas na UnI foram lançadas em Agosto e o diploma tem data de 8 de Setembro de 1996.
6.1. Sabendo-se ser anormal o lançamento de notas em Agosto, bem como a passagem de diplomas ao domingo, que justificação é dada para isso?
7. Numa das folhas consultadas pelo PÚBLICO aparece a palavra "isento" no topo da página.
7.1. Sócrates pagou propinas?
7.2. Que valor foi fixado?
7.3. A despesa entrou no IRS?
8. O reitor Luís Arouca disse por várias vezes que só conheceu Sócrates quando este ingressou na universidade. No entanto, em trocas de correspondência anteriores, Sócrates despedia-se "... do seu, José Sócrates".
8.1. Quando é que Luís Arouca e José Sócrates se conheceram?
9. A que se referia José Sócrates quando, num fax enviado a Luís Arouca que está no seu dossier de licenciatura, escreveu: "Caro Professor, aqui lhe mando os dois decretos (o de 1995 fundamentalmente) responsáveis pelo meu actual desconsolo."
10. Por que motivo não foram corrigidos todos os erros constantes da biografia publicada no Portal do Governo, mantendo-se a referência errada a uma pós-graduação em Engenharia Sanitária e continuando a ser omitido o MBA em Gestão já depois de o termo "engenheiro" ter sido substituído pelo de "licenciado em Engenharia Civil"?
QUALQUER UM DE NÓS JÁ ESTARIA PRESO!


Não há dúvida que boatos destes acerca do nosso primeiro-ministro, que tanto bem tem feito ao país, só me podem provocar dores de morte!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

"Se não nos sustentam, vamos roubar-vos!"

No outro dia deu num canal de televisão (não sei em qual) uma reportagem qualquer que presumo (porque não a vi toda, já só a apanhei no fim) que tinha a ver com rendimento mínimo (não sei se falavam também de outras formas de parasitar quem trabalha). Como só apanhei o fim, já só tive tempo de ouvir um casal que fora tão honesto que, após ter montado uma pequena empresa familiar de recolha de ferro velho e ganhar já cerca de três vezes mais do que recebia do rendimento mínimo, foram eles próprios dar baixa do mesmo (resta saber se devolveram o que tinham recebido a partir do momento em que começaram a trabalhar, ou se só mandaram cancelar quando começaram a ver que a coisa ia dar para o torto). Mas não é este caso de sucesso (raríssimo) do rendimento mínimo que me fez escrever-vos mais este pensamento; o que me motivou a pegar no computador e escrever-vos estas palavras (apesar de estar com umas dores de morrer) foi uma conversa de uma cigana já na altura em que passavam as letras com os nomes dos autores da reportagem, dos realizadores, etc. e em que ela dizia que se não lhe dessem o rendimento mínimo tinha que ir roubar.
Ora isto é uma frase que mostra quem realmente esta gente é. A ideia é esta: «nós temos filhos “a dar com um pau” e queremos ser sustentados porque trabalhar não é connosco. E ou nos sustentam a bem (com casas de borla e rendimento mínimo) ou nos sustentam a mal – desatamos aí no gamanço – mas trabalhar como as outras pessoas está fora de questão». Será que temos que nos conformar com a ideia que há gente no nosso país que não necessita de trabalhar e em relação às quais nós temos a obrigação de sustentar, tal como às suas vastas proles, seja ele a bem (através dos nossos impostos) ou a mal (através de roubo ou de furto). Será que isto é normal, recebermos em nossas casas (pagas com o suor do nosso trabalho) esta ameaça de que se não lhes dermos o rendimento mínimo e casas de borla, pagas por todos nós, nos vêm roubar? Será normal que quem trabalha não pode ter mais que um ou dois filhos (os mais abastados, pois muitos é só um ou nem um) porque não tem condições económicas para mais, e haja gente que vive sem trabalhar, a receber mais e mais dinheiro para fazer mais indigentes (é quem não se devia multiplicar a multiplicar-se) e ainda ter o descaramento de vir dizer que temos a obrigação de os sustentar a todos sem violência, senão vêm transformar a nossa vida num inferno? Não será já altura de dizer basta a esta gente? Não será altura de os pôr a trabalhar como as outras pessoas ou deixá-los morrer de fome ou a apodrecer nas prisões caso venham roubar-nos? Não será altura de acabar com esta forma de parasitismo vergonhoso e baixar os impostos a quem trabalha, deixar estes ter condições económicas para poderem ter mais um filho por família em vez de se andarem a matar para sustentar os filhos indigentes de outros indigentes de famílias que sempre serão indigentes? Será que é com os filhos parasitas destes parasitas, será que é com a multiplicação dos parasitas que nós vamos ter quem garanta a sustentabilidade futura da segurança social ou esta multiplicação apenas levará a uma maior sobrecarga futura desta? Será justo que eu (e milhões de outros portugueses) paguemos impostos e façamos descontos para a reforma e não possamos ter mais um filho, para sustentar esta corja de parasitas, e depois ainda nos ameacem que podemos não vir a ter reformas porque este dinheiro que nos é tirado é usado na reprodução de parasitas? E ainda, para nos dar mais dores, ainda nos ameaçam que nos vão roubar se não lhes dermos dinheiro para viver que nem nababos. Como se isto que se passa não fosse já um roubo aos nossos filhos e à nossa velhice!