domingo, 17 de janeiro de 2010

Casamento de homossexuais - uma regressão civilizacional.


A esquerda em Portugal aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não quero estar aqui a fazer insinuações acerca de quem aprovou esta lei o ter feito para poder usufruir dela, como tantas vezes tenho ouvido, até porque me estou marimbando para o que essa gente faz da sua vida sexual, estou-me marimbando para aquilo que certos indivíduos fazem com partes do corpo que foram “inventadas” para outro uso, estou-me, aliás, marimbando para que me queiram impingir que pessoas que não são normais sejam normais, mas não posso concordar que o Estado assuma como normal aberrações, as queira igualar a coisas normais e que, democraticamente, ignore uma petição de mais de 90.000 pessoas, alegando que estava legitimado pelo voto popular. Aliás, esta última desculpa para ignorar a vontade do povo, para ignorar a acção e a participação da sociedade civil, é de uma arrogância a toda a prova. Até porque vem, no fundo, dizer que as pessoas que votaram PS concordam todas com todos os pontos do programa do PS, sem excepção; e porque são completamente contraditórias com toda a acção destes últimos anos do PS, que foi eleito em 2005 com um programa que nunca cumpriu. Ou seja, para algumas coisas tem legitimidade para não cumprir o que promete, tem legitimidade para ser eleito na base da mentira e das promessas falsas, mas para outras coisas as suas promessas são para ser cumpridas, independentemente da vontade do povo.
Mas vamos analisar a barbaridade que se cometeu ao permitir que homens casem com homens e mulheres casem com mulheres, como se fosse a mesma coisa de um homem casar com uma mulher. Fala-se do fim de uma discriminação, mas não é. Até porque se isso é uma discriminação que, na opinião deles, teria que ser acabada, falta acabar com a discriminação de não serem permitidos casamentos polígamos. Ou será que isso também não é uma discriminação? Se uma mulher quiser casar com vários homens e eles quiserem casar com ela, porque motivo não o podem fazer? E porque não pode um homem casar com várias mulheres? Há muitos países onde isso é possível (para usar o argumento deles, o de haver outros países que permitem a aberração), porque é que aqui os polígamos são discriminados? Porque é que aqui um menor não pode ter relações sexuais com um adulto, caso queira, quando tem direito a ter opinião em tantas coisas e a fazer tantas opções na vida, como por exemplo escolher a área de estudos que pretende seguir? Ou quando pode ter relações sexuais com outro menor, sem que haja crime! Ou porque não pode uma pessoa casar com um animal? Que discriminação é esta? Mais uma vez, usando o argumento deles, que direito tem o Estado ou os outros para decidirem pela nossa vida?
O casamento é uma instituição milenar que nada tem a ver com coisas que pessoas que não são normais pretendem. Se eles não querem assumir o problema que têm e tentar resolvê-lo e pretendem ser assim, juntem-se mas não queiram fazer, por provocação, uma coisa que é para casais (assuma-se de uma vez, como um casal um homem e uma mulher, não dois homens ou duas mulheres. Sempre ouvi dizer que fulano tinha um casal de filhos quando tinha um rapaz e uma rapariga, não dois rapazes ou duas raparigas); porque esta ideia peregrina de dois homens ou duas mulheres casarem é pura provocação aos casais normais, como tem sido quase tudo o que essa gente tem feito desde que deixaram de ter vergonha na cara por serem maricas. Porque antigamente eles eram poucos, sabiam o que as pessoas pensavam deles e escondiam-se para fazer aquilo que gostavam, porque tinham vergonha na cara. Mas depois do golpe militar de 1974 começaram-se a infiltrar, mascarados de pessoas normais, no aparelho do Estado e na comunicação social e transformaram aquilo que a comunicação social transmite deles. Começou a ser corriqueiro aparecerem na televisão como sendo pessoas normais, com os apresentadores a dizerem que eles eram normais sim senhor, que ainda eram muito corajosos por irem ali dar a cara em nome de uma causa que quase todas as pessoas considera ser aberrante e desviante. Conseguiram com isso que muita gente os tolerasse, mas não conseguiram ainda que as pessoas concordassem que aquilo era normal (veja-se, por exemplo, que ainda hoje, de novos a velhos, chamar “paneleiro” a alguém continua a ser uma ofensa!) e a prova disso é que rejeitaram o referendo, pois sabiam que o povo português tem repulsa por esta situação e não concorda com mais esta provocação que eles nos fazem. Sim, falo de provocação, pois isto não é mais que uma provocação. Numa altura em que cada vez os casais se casam menos, cada vez se juntam mais, não deixa de ser considerado como provocação o facto de eles se quererem poder casar, pois toda a gente sabe que a maior parte deles não se vão casar, ou, caso o façam, será para terem uma taxa de divórcios elevadíssima, pois toda a gente sabe que são indivíduos extremamente promíscuos. E é por provocação que querem poder casar, para dizerem que já podem fazer o mesmo que nós e olharem-nos de uma maneira sobranceira. Para mim, escusam de o fazer, pois para mim um maricas ou uma fufa continuarão a ser um maricas ou uma fufa e continuarei a olhar com pena para eles, continuarei a olhar com um sorriso irónico os desfiles que fazem em tronco nu ou com a cara pintada, continuarei a olhar para eles na televisão a simularem casamentos em frente à Assembleia da República ou a darem beijos na boca a pessoas do mesmo sexo e a pensar na tristeza e na humilhação a que estão a submeter os pais e em como continuarão a ser gozados, pela frente ou pelas costas, na sua terra, no seu bairro ou no seu prédio. Por mais aberrações que as leis permitam, vamos todos continuar a saber bem de que massa são eles feitos e cá estaremos para ver os tribunais a entupirem cada vez mais com os divórcios litigiosos que esta malta vai provocar. E cá continuaremos a ver eles fazerem regressões civilizacionais, a permitirem casamentos de pessoas que não deviam casar, continuaremos a ser bombardeados na televisão por apresentadores maricas ou de esquerda a dizerem que aquilo é normal e que eles são muito corajosos, continuaremos a ver os nosso filhos a ouvirem aquilo como se fosse verdade e continuaremos a ter que explicar às crianças que nem tudo (ou melhor, quase nada) o que se ouve na televisão é verdade, que eles estão a ser tratados como iguais quando são diferentes – que o normal é um homem com uma mulher – e continuaremos a gozar com eles. E quando os deixarem adoptar crianças, teremos crianças traumatizadas por não terem um pai e uma mãe mas sim dois pais ou duas mães, que serão humilhadas e postas de parte na escola e que terão muitos problemas de identidade, até quando sentirem atracção por pessoas de outro sexo, que elas acharão anormal, pois a realidade em casa e com a qual cresceram é completamente diferente do seu instinto natural. No entanto, aqui acredito que sejam eles a ter dores de morte, pois eu, naquelas ocasiões, só sinto prazer!