Já ninguém acredita em Sócrates. Já todos os portugueses sabem que é uma pessoa incapaz de dizer a verdade seja em que ocasião for e que a sua política é desastrosa como se tem visto e ainda mais desastrosa para o futuro, mas aí, quando o desastre chegar, já nem lhe hão-de atribuir a culpa por alguns dos desastres causados (por exemplo, como já referi várias vezes, o desastre da educação, que só se irá sentir já alguns anos depois de ele se ir embora). Já ninguém acredita em Sócrates, nem mesmo quem, por interesse, o apoia e vota nele. Mas as alternativas à direita também não convencem ninguém. Manuela Ferreira Leite não convence ninguém, nem se vislumbra ninguém naquele partido que possa valer alguma coisa. O CDS é a mesma coisa: o CDS é Paulo Portas e este perdeu a credibilidade por ter feito parte de um governo que fez mais ou menos a mesma coisa que o governo do “eng.” Sócrates. Com isto, com a falta de credibilidade da chamada direita, Sócrates entra no eleitorado destes dois partidos (das pessoas desta área ideológica que ainda se dão ao trabalho de ir votar), pois muita gente de direita já nem sabe o que há-de fazer. Como já disse noutra crónica, muita gente, em protesto com isto tudo, vai votar precisamente na pior opção: na extrema-esquerda. Isto faz com que os votos em Portugal não representem minimamente a ideologia da maior parte da população e faz com que os governos governem à esquerda e cada vez mais à esquerda e levem Portugal para o abismo. As pessoas estão cansadas desta gente, os partidos são ninhos de criar políticos, a gente que anda agora na política são meninos que são políticos desde pequenos, que dominaram as juventudes partidárias e entraram na política sem nunca terem feito nada na vida, são pessoas que não sabem nada de nada e que a primeira profissão deles foi serem deputados, vereadores, chefes de gabinete deste ou daquele político mais velho, são pessoas que sempre viveram da e para a política e que nunca viveram a realidade do país, que não sabem nada de nada e não estão preparados para mandar em nada porque não sabem nada e, a maior parte deles, não valem nada, sendo apenas uma corja de bajuladores. E quando falo desta malta sem qualquer valor que anda pendurada na política, também já falo do bloco de esquerda que, mal começou a ter alguma representatividade na Assembleia da República, foi logo invadido por meninos betos e de boas famílias armados em rebeldes. A acrescer a tudo isto, temos uma comunicação social que não só cala quem tiver ideias que destoem das tolices generalizadas nas mentes dos portugueses desde a escola primária desde o 25 de Abril, como ainda as ataca, rotulando as pessoas, preconceituosamente, de racistas, xenófobas, fascistas, de extrema-direita, ou seja, quem não concordar com as ideias que nos têm levado para o abismo, leva logo com um rótulo que ninguém quer ter; e ninguém desta área ideológica pode ir para a televisão defender o que quer que seja, seja por medo ou por não ser mesmo convidado, ou até porque as suas palavras são tiradas do contexto em que foram ditas e repetidas até à exaustão. Como exemplo destes rótulos, eu lembro aqui que vários partidos de direita, como a frente nacional de Le Pen, em França, ou o partido de Haider, na Áustria, são sempre chamados na comunicação social como partidos populistas, racistas, xenófobos, fascistas ou de extrema-direita. Mas quem é a comunicação social para rotular partidos? Eu nunca ouvi rotular desta maneira partidos de extrema-esquerda, ou rotular, por exemplo, o partido de Sócrates como o partido do mentiroso…
Continuando, Portugal está entregue a gente que não vale nada e não sabe nada e, no meio disto (ou por causa disto) as pessoas deixaram de ir votar ou passaram a votar em partidos que elas próprias sabem que não prestam e que não defendem verdadeiramente os interesses do país, fazendo-o apenas como protesto. Quem for para a rua falar com as pessoas verá que as pessoas falam e pensam de maneira completamente diferente da que os políticos, da esquerda à direita, falam na televisão. As pessoas já não acreditam em ninguém daquela gente, daquela gente que continua a mamar na “grande porca” que é a política. E quando vão votar, votam mal, porque não há um partido que represente verdadeiramente o pensamento dos portugueses. E porque esse partido, se existisse, não teria voz na comunicação social (ou seria mesmo atacado – quem não se lembra do cartaz do PNR no Marquês de Pombal, em Lisboa, que foi, primeiro, vandalizado e depois proibido?), ou seria rotulado com nomes horríveis ou seria apresentado como um partido que não tinha hipóteses e que votar nele era estragar um voto, como se o voto num dos outros partidos valesse mais do que um voto num partido desses. Enfim, eles até já são senhores do nosso voto, influenciando-nos com a ideia de que o nosso voto vale ser for neste partido, mas não vale se for no outro.
Mas nós precisamos de um verdadeiro partido de direita, um partido que não seja apenas conservador nos ideais, mas que não seja liberal, que não defenda o capitalismo selvagem e a privatização de tudo e mais alguma coisa. Um partido que defenda que sectores fundamentais para o desenvolvimento e soberania do país (água, electricidade, saúde, segurança, estradas, educação, segurança social, uma empresa petrolífera, um banco e outras coisas mais) devem estar nas mãos do Estado; um partido que combata verdadeiramente o crime, quer com leis como deve ser, quer dando autoridade às polícias; um partido que defenda a classe média, incentive o trabalho e a poupança, e desincentive a indigência e o “chupismo”; um partido que ponha nas chefias da função pública e das empresas públicas pessoal de carreira que suba pelo mérito e não pela cor do cartão partidário; um partido que corra da política esta escumalha que por lá anda e que leve para lá pessoas com mérito; um partido que impeça o saque a que os dinheiros públicos estão sujeitos e que ponha esta corja de ladrões e vigaristas e corruptos todos na prisão e que não deixe os casos de corrupção em Portugal todos arquivados ou prescritos, havendo provas de delitos que não são validadas por meros expedientes processuais; um partido que não esteja todos os dias a inventar maneiras de sacar dinheiro às pessoas por tudo e por nada; um partido que não faça as pessoas pagarem exorbitâncias (autênticas rendas ao estado, por vezes) por terem algo de seu; um partido que dê educação aos jovens, que dê autoridade aos professores e que não fomente a reprodução de ignorância (nomeadamente com o fazer com que todos avancem no ensino sem saber nada ou as novas oportunidades); um partido que ponha ordem na justiça e na legislação fiscal, que acabe com os excessivos direitos dos criminosos e que faça com que a justiça funcione em tempo razoável; um partido que tenha governantes que servem o país e não se sirvam do país, andando aqui a tratar o povo por lorpa; um partido que construa hospitais e centros de saúde em vez de estádios de futebol; um partido que arranje estradas em vez de fazer rotundas; um partido que construa lares para idosos e esquadras de polícia em vez de grandes edifícios novos para as câmaras municipais se instalarem; um partido que ajude e financie quem quer ter filhos e não consegue em vez de ajudar e financiar abortos. No fundo, um partido que faça aquilo por que todos os portugueses anseiam e falam, mas que não existe, porque as pessoas têm medo de ser prejudicadas nas suas vidas se aderirem ou fundarem um partido que mexa assim com os interesses instalados. Mas, ao mesmo tempo, um partido que tenha credibilidade junto das pessoas, que não seja constituído por indivíduos mais ou menos trogloditas, de cabeça rapada e botas da tropa, que apenas dão mau nome e má imagem a qualquer partido, por mais sério que ele seja; porque a verdadeira direita é constituída por pessoas simples e por intelectuais e não por trogloditas, que é sempre a imagem que a comunicação social tenta passar dos partidos de direita. Porque a verdadeira direita não necessita de ser antidemocrática (como a extrema-esquerda o é) e não é antidemocrática. Porque um partido constituído por gente de bem, inteligente e que sirva o país, não necessita de ser antidemocrático, pois o bom governante saberá ser amado e o povo reconhecê-lo-á. E não há que ter medo de eleições. Medo têm os que lá estão, do dia em que um partido de direita assim, que não se deixe contaminar por gente vinda do actual poder nem de meninos que queiram a ele aderir desde pequeninos, chegar ao poder e usar esse poder para o bem do país e das pessoas e não de si ou das clientelas políticas. Eles têm medo de um partido que acabe com os tachos e com as regalias de uma cambada que vive com altíssimos salários e rodeada de mordomias (carros, telemóveis, cartões de crédito, etc.), enquanto se fala de baixar os salários às pessoas.
Era de um partido assim que Portugal necessitava. E é um partido assim que as pessoas, sebastianamente, aguardam e que há-de surgir um dia. E nessa altura, serão os sem mérito, que vivem do saque ao povo, que terão dores de morte!
Continuando, Portugal está entregue a gente que não vale nada e não sabe nada e, no meio disto (ou por causa disto) as pessoas deixaram de ir votar ou passaram a votar em partidos que elas próprias sabem que não prestam e que não defendem verdadeiramente os interesses do país, fazendo-o apenas como protesto. Quem for para a rua falar com as pessoas verá que as pessoas falam e pensam de maneira completamente diferente da que os políticos, da esquerda à direita, falam na televisão. As pessoas já não acreditam em ninguém daquela gente, daquela gente que continua a mamar na “grande porca” que é a política. E quando vão votar, votam mal, porque não há um partido que represente verdadeiramente o pensamento dos portugueses. E porque esse partido, se existisse, não teria voz na comunicação social (ou seria mesmo atacado – quem não se lembra do cartaz do PNR no Marquês de Pombal, em Lisboa, que foi, primeiro, vandalizado e depois proibido?), ou seria rotulado com nomes horríveis ou seria apresentado como um partido que não tinha hipóteses e que votar nele era estragar um voto, como se o voto num dos outros partidos valesse mais do que um voto num partido desses. Enfim, eles até já são senhores do nosso voto, influenciando-nos com a ideia de que o nosso voto vale ser for neste partido, mas não vale se for no outro.
Mas nós precisamos de um verdadeiro partido de direita, um partido que não seja apenas conservador nos ideais, mas que não seja liberal, que não defenda o capitalismo selvagem e a privatização de tudo e mais alguma coisa. Um partido que defenda que sectores fundamentais para o desenvolvimento e soberania do país (água, electricidade, saúde, segurança, estradas, educação, segurança social, uma empresa petrolífera, um banco e outras coisas mais) devem estar nas mãos do Estado; um partido que combata verdadeiramente o crime, quer com leis como deve ser, quer dando autoridade às polícias; um partido que defenda a classe média, incentive o trabalho e a poupança, e desincentive a indigência e o “chupismo”; um partido que ponha nas chefias da função pública e das empresas públicas pessoal de carreira que suba pelo mérito e não pela cor do cartão partidário; um partido que corra da política esta escumalha que por lá anda e que leve para lá pessoas com mérito; um partido que impeça o saque a que os dinheiros públicos estão sujeitos e que ponha esta corja de ladrões e vigaristas e corruptos todos na prisão e que não deixe os casos de corrupção em Portugal todos arquivados ou prescritos, havendo provas de delitos que não são validadas por meros expedientes processuais; um partido que não esteja todos os dias a inventar maneiras de sacar dinheiro às pessoas por tudo e por nada; um partido que não faça as pessoas pagarem exorbitâncias (autênticas rendas ao estado, por vezes) por terem algo de seu; um partido que dê educação aos jovens, que dê autoridade aos professores e que não fomente a reprodução de ignorância (nomeadamente com o fazer com que todos avancem no ensino sem saber nada ou as novas oportunidades); um partido que ponha ordem na justiça e na legislação fiscal, que acabe com os excessivos direitos dos criminosos e que faça com que a justiça funcione em tempo razoável; um partido que tenha governantes que servem o país e não se sirvam do país, andando aqui a tratar o povo por lorpa; um partido que construa hospitais e centros de saúde em vez de estádios de futebol; um partido que arranje estradas em vez de fazer rotundas; um partido que construa lares para idosos e esquadras de polícia em vez de grandes edifícios novos para as câmaras municipais se instalarem; um partido que ajude e financie quem quer ter filhos e não consegue em vez de ajudar e financiar abortos. No fundo, um partido que faça aquilo por que todos os portugueses anseiam e falam, mas que não existe, porque as pessoas têm medo de ser prejudicadas nas suas vidas se aderirem ou fundarem um partido que mexa assim com os interesses instalados. Mas, ao mesmo tempo, um partido que tenha credibilidade junto das pessoas, que não seja constituído por indivíduos mais ou menos trogloditas, de cabeça rapada e botas da tropa, que apenas dão mau nome e má imagem a qualquer partido, por mais sério que ele seja; porque a verdadeira direita é constituída por pessoas simples e por intelectuais e não por trogloditas, que é sempre a imagem que a comunicação social tenta passar dos partidos de direita. Porque a verdadeira direita não necessita de ser antidemocrática (como a extrema-esquerda o é) e não é antidemocrática. Porque um partido constituído por gente de bem, inteligente e que sirva o país, não necessita de ser antidemocrático, pois o bom governante saberá ser amado e o povo reconhecê-lo-á. E não há que ter medo de eleições. Medo têm os que lá estão, do dia em que um partido de direita assim, que não se deixe contaminar por gente vinda do actual poder nem de meninos que queiram a ele aderir desde pequeninos, chegar ao poder e usar esse poder para o bem do país e das pessoas e não de si ou das clientelas políticas. Eles têm medo de um partido que acabe com os tachos e com as regalias de uma cambada que vive com altíssimos salários e rodeada de mordomias (carros, telemóveis, cartões de crédito, etc.), enquanto se fala de baixar os salários às pessoas.
Era de um partido assim que Portugal necessitava. E é um partido assim que as pessoas, sebastianamente, aguardam e que há-de surgir um dia. E nessa altura, serão os sem mérito, que vivem do saque ao povo, que terão dores de morte!