sábado, 28 de março de 2009

É urgente um novo partido.


Já ninguém acredita em Sócrates. Já todos os portugueses sabem que é uma pessoa incapaz de dizer a verdade seja em que ocasião for e que a sua política é desastrosa como se tem visto e ainda mais desastrosa para o futuro, mas aí, quando o desastre chegar, já nem lhe hão-de atribuir a culpa por alguns dos desastres causados (por exemplo, como já referi várias vezes, o desastre da educação, que só se irá sentir já alguns anos depois de ele se ir embora). Já ninguém acredita em Sócrates, nem mesmo quem, por interesse, o apoia e vota nele. Mas as alternativas à direita também não convencem ninguém. Manuela Ferreira Leite não convence ninguém, nem se vislumbra ninguém naquele partido que possa valer alguma coisa. O CDS é a mesma coisa: o CDS é Paulo Portas e este perdeu a credibilidade por ter feito parte de um governo que fez mais ou menos a mesma coisa que o governo do “eng.” Sócrates. Com isto, com a falta de credibilidade da chamada direita, Sócrates entra no eleitorado destes dois partidos (das pessoas desta área ideológica que ainda se dão ao trabalho de ir votar), pois muita gente de direita já nem sabe o que há-de fazer. Como já disse noutra crónica, muita gente, em protesto com isto tudo, vai votar precisamente na pior opção: na extrema-esquerda. Isto faz com que os votos em Portugal não representem minimamente a ideologia da maior parte da população e faz com que os governos governem à esquerda e cada vez mais à esquerda e levem Portugal para o abismo. As pessoas estão cansadas desta gente, os partidos são ninhos de criar políticos, a gente que anda agora na política são meninos que são políticos desde pequenos, que dominaram as juventudes partidárias e entraram na política sem nunca terem feito nada na vida, são pessoas que não sabem nada de nada e que a primeira profissão deles foi serem deputados, vereadores, chefes de gabinete deste ou daquele político mais velho, são pessoas que sempre viveram da e para a política e que nunca viveram a realidade do país, que não sabem nada de nada e não estão preparados para mandar em nada porque não sabem nada e, a maior parte deles, não valem nada, sendo apenas uma corja de bajuladores. E quando falo desta malta sem qualquer valor que anda pendurada na política, também já falo do bloco de esquerda que, mal começou a ter alguma representatividade na Assembleia da República, foi logo invadido por meninos betos e de boas famílias armados em rebeldes. A acrescer a tudo isto, temos uma comunicação social que não só cala quem tiver ideias que destoem das tolices generalizadas nas mentes dos portugueses desde a escola primária desde o 25 de Abril, como ainda as ataca, rotulando as pessoas, preconceituosamente, de racistas, xenófobas, fascistas, de extrema-direita, ou seja, quem não concordar com as ideias que nos têm levado para o abismo, leva logo com um rótulo que ninguém quer ter; e ninguém desta área ideológica pode ir para a televisão defender o que quer que seja, seja por medo ou por não ser mesmo convidado, ou até porque as suas palavras são tiradas do contexto em que foram ditas e repetidas até à exaustão. Como exemplo destes rótulos, eu lembro aqui que vários partidos de direita, como a frente nacional de Le Pen, em França, ou o partido de Haider, na Áustria, são sempre chamados na comunicação social como partidos populistas, racistas, xenófobos, fascistas ou de extrema-direita. Mas quem é a comunicação social para rotular partidos? Eu nunca ouvi rotular desta maneira partidos de extrema-esquerda, ou rotular, por exemplo, o partido de Sócrates como o partido do mentiroso…
Continuando, Portugal está entregue a gente que não vale nada e não sabe nada e, no meio disto (ou por causa disto) as pessoas deixaram de ir votar ou passaram a votar em partidos que elas próprias sabem que não prestam e que não defendem verdadeiramente os interesses do país, fazendo-o apenas como protesto. Quem for para a rua falar com as pessoas verá que as pessoas falam e pensam de maneira completamente diferente da que os políticos, da esquerda à direita, falam na televisão. As pessoas já não acreditam em ninguém daquela gente, daquela gente que continua a mamar na “grande porca” que é a política. E quando vão votar, votam mal, porque não há um partido que represente verdadeiramente o pensamento dos portugueses. E porque esse partido, se existisse, não teria voz na comunicação social (ou seria mesmo atacado – quem não se lembra do cartaz do PNR no Marquês de Pombal, em Lisboa, que foi, primeiro, vandalizado e depois proibido?), ou seria rotulado com nomes horríveis ou seria apresentado como um partido que não tinha hipóteses e que votar nele era estragar um voto, como se o voto num dos outros partidos valesse mais do que um voto num partido desses. Enfim, eles até já são senhores do nosso voto, influenciando-nos com a ideia de que o nosso voto vale ser for neste partido, mas não vale se for no outro.
Mas nós precisamos de um verdadeiro partido de direita, um partido que não seja apenas conservador nos ideais, mas que não seja liberal, que não defenda o capitalismo selvagem e a privatização de tudo e mais alguma coisa. Um partido que defenda que sectores fundamentais para o desenvolvimento e soberania do país (água, electricidade, saúde, segurança, estradas, educação, segurança social, uma empresa petrolífera, um banco e outras coisas mais) devem estar nas mãos do Estado; um partido que combata verdadeiramente o crime, quer com leis como deve ser, quer dando autoridade às polícias; um partido que defenda a classe média, incentive o trabalho e a poupança, e desincentive a indigência e o “chupismo”; um partido que ponha nas chefias da função pública e das empresas públicas pessoal de carreira que suba pelo mérito e não pela cor do cartão partidário; um partido que corra da política esta escumalha que por lá anda e que leve para lá pessoas com mérito; um partido que impeça o saque a que os dinheiros públicos estão sujeitos e que ponha esta corja de ladrões e vigaristas e corruptos todos na prisão e que não deixe os casos de corrupção em Portugal todos arquivados ou prescritos, havendo provas de delitos que não são validadas por meros expedientes processuais; um partido que não esteja todos os dias a inventar maneiras de sacar dinheiro às pessoas por tudo e por nada; um partido que não faça as pessoas pagarem exorbitâncias (autênticas rendas ao estado, por vezes) por terem algo de seu; um partido que dê educação aos jovens, que dê autoridade aos professores e que não fomente a reprodução de ignorância (nomeadamente com o fazer com que todos avancem no ensino sem saber nada ou as novas oportunidades); um partido que ponha ordem na justiça e na legislação fiscal, que acabe com os excessivos direitos dos criminosos e que faça com que a justiça funcione em tempo razoável; um partido que tenha governantes que servem o país e não se sirvam do país, andando aqui a tratar o povo por lorpa; um partido que construa hospitais e centros de saúde em vez de estádios de futebol; um partido que arranje estradas em vez de fazer rotundas; um partido que construa lares para idosos e esquadras de polícia em vez de grandes edifícios novos para as câmaras municipais se instalarem; um partido que ajude e financie quem quer ter filhos e não consegue em vez de ajudar e financiar abortos. No fundo, um partido que faça aquilo por que todos os portugueses anseiam e falam, mas que não existe, porque as pessoas têm medo de ser prejudicadas nas suas vidas se aderirem ou fundarem um partido que mexa assim com os interesses instalados. Mas, ao mesmo tempo, um partido que tenha credibilidade junto das pessoas, que não seja constituído por indivíduos mais ou menos trogloditas, de cabeça rapada e botas da tropa, que apenas dão mau nome e má imagem a qualquer partido, por mais sério que ele seja; porque a verdadeira direita é constituída por pessoas simples e por intelectuais e não por trogloditas, que é sempre a imagem que a comunicação social tenta passar dos partidos de direita. Porque a verdadeira direita não necessita de ser antidemocrática (como a extrema-esquerda o é) e não é antidemocrática. Porque um partido constituído por gente de bem, inteligente e que sirva o país, não necessita de ser antidemocrático, pois o bom governante saberá ser amado e o povo reconhecê-lo-á. E não há que ter medo de eleições. Medo têm os que lá estão, do dia em que um partido de direita assim, que não se deixe contaminar por gente vinda do actual poder nem de meninos que queiram a ele aderir desde pequeninos, chegar ao poder e usar esse poder para o bem do país e das pessoas e não de si ou das clientelas políticas. Eles têm medo de um partido que acabe com os tachos e com as regalias de uma cambada que vive com altíssimos salários e rodeada de mordomias (carros, telemóveis, cartões de crédito, etc.), enquanto se fala de baixar os salários às pessoas.
Era de um partido assim que Portugal necessitava. E é um partido assim que as pessoas, sebastianamente, aguardam e que há-de surgir um dia. E nessa altura, serão os sem mérito, que vivem do saque ao povo, que terão dores de morte!

6 comentários:

Xana disse...

Queira o destino ou a inteligência dos portugueses que esse partido se forme rapidamente. Não posso esperar para ver esses caramelos todos que se auto-intitulam políticos a ganirem de dôr!
Se o criares eu voto em ti!

Maria C disse...

Isto e uma vergonha e este Ministerio das Financas rouba descaradamente aqueles que fazem pela vida e que tentam ter algo de seu. Eu e o meu marido temos sido sugados até ao tutano.
Acabamos por emigrar para fazer face a todas as despesas e para podermos ter a nossa cara limpa, sendo penalizados por sermos honestos e cumpridores dos nossos deveres fiscais.
Passo a contar:
Tínhamos uma empresa da qual éramos os únicos sócios, empresa essa que tinha um imóvel em seu nome,
contruido literalmente bloco a bloco por nos e pago com as
nossas economias. Encerramos as empresa ao fim de 4 anos pois tornou-se insustentável para nós fazer face a todas as despesas, PEC as financas 1250€/ano, Seg.Social 200€/mês para cada um, contabilista 200€/mês, pagamento empréstimo ao banco (juro
altíssimo 11%), com a agravante da falta de pagamento por parte de alguns dos nossos clientes, alguns deles uns verdadeiros caloteiros, pagamento a 30 para os facilitar e as vezes só pagavam ao fim de 6 meses e era se fossem honestos, outros mudavam simplesmente de morada e as
cartas vinham devolvidas, enfim, uma vergonha. Chegou a um ponto que eu disse basta, não estou para andar as trabalhar desde as 6 da manhã até a meia noite para os outros se gozarem com o meu dinheiro.
Tínhamos um projecto a decorrer,de apoio as PME, no qual nos tinha sido atribuido um incentivo de 13000 contos,
cujo montante recebemos só 9000 contos, pois o restante só nos iria ser pago com as conclusão do mesmo.
Pedimos a conclusão do projecto, abdicando dos 4000contos que faltava receber, pois nao tinhamos qualquer intencao em continuar com a empresa.
O que e interessante no meio disto tudo e que não houve qualquer inspeccao por parte das entidades competentes
para confirmar que o dinheiro que recebemos estava efectivamente a ser utilizado para os fins previstos. Poderia ter comprado um belo jipe, por exemplo, do qual me arrependo hoje de não o ter feito, que eles pouco lhe importava. O que e facto e que não o fiz, o dinheiro foi
usado na
empresa até ao último tostão, para me deslocar usava uma pickup velhinha do meu pai e para saídas de negócios levava o polo da minha sogra, nessa altura nem carro próprio tinha pois todo o dinheiro que se arranjava
era empregado na fábrica.
Ao fim de uns 2 meses de pedir ao conclusão do projecto
foi-nos exigido fazer ao devolução dos 9000 contos, nisto foram eles rapidíssimos , ao contrario do que costumam ser quando e para benefício do contribuinte.
Efectuamos o pagamento recorrendo mais uma vez ao banco, hipotecando a nossa casa, que felizmente na altura já estava paga. E a partir daqui tem sido pagar, pagar e pagar. Fizemos a "venda" do imóvel (pavilhão industrial) para nós (sócios) visto que não podia continuar em nome
de uma firma que não existia. Demos preço simbólico pois ficamos com a herança das dívidas da firma que eram quase do mesmo valor do imóvel. Mal podíamos pensar que pagamos o IMT no acto da escritura e que 2 anos mais tarde nos vieram pedir mais 3600€ do acerto do IMI pois o imóvel foi avaliado pelas finanças num valor muito superior da "venda". Antes disto já tínhamos pago 7500€ de iva do imobilizado que tínhamos 5 anos para abater mas como só tinham passado 4 anos tivemos que devolver tudo. O ano passado os senhores que nos deram os 9000 contos e depois os tiraram vieram pedir os juros respectivos, mais 1800€. E para cumulo dos cúmulos os mês passado vieram pedir mais 2800€ para pagamento de mais valias que a firma teve pela "venda" do imóvel aos sócios, baseando-se na dita avaliação feita pelos senhores
das Financas. Ainda argumentei que tinha ficado com uma dívida enorme e que não tinha havido qualquer pagamento, mas foi-me dito que só contava como prejuizo os juros pagos ao banco e não o capital em dívida,
resumindo, os 9000 contos que estava a pagar não eram prejuizo. De caminho perguntei se vendesse o imóvel, se
teria que pagar mais valias ou se beneficiava alguma coisa por ter aquele empréstimo, disseram-me redondamente que não pois isso só se aplica para habitação.
Resumindo se vender pelo preço da avaliação ainda terei que pagar 30 ou 35% da diferença entre a "compra" a
extinta empresa e o preço de venda, ou seja posso preparar mais uns 7 ou 8 mil euros. Concluindo de um imóvel que vale pouco mais de 100 000€ Ja paguei de impostos, não contando o IMI, já lá vão mais de 15 000€, e se decidir vender vai rondar os 23 ou 24 mil euros.
E esta? Nos últimos 4 anos tenho tido dores que até da vontade de morrer.
Acham que sou eu que estou ao ver mal ou filme ou tenho sido explorada até mais não?
Fico a espera dos vossos comentarios.
PS- peço desculpa pelos erros mas o teclado e inglês e
as vezes corrige bem outras vezes não .
Saúde para todos

Batinas disse...

Cara Maria C;
Se já leu outros artigos do meu blogue, verá que sempre disse que neste país não se incentiva quem trabalha ou quem tenta ser empreendedor. Ficasse a Maria de braços cruzados, construísse uma barraca nos arredores de Lisboa e em breve a iriam visitar para lhe dar uma casa e rendimento mínimo. Tente uma pessoa ser empreendedora, produzir, e verá como as finanças lhe caem em cima com impostos, impostos e mais impostos, por tudo e por nada e, a maior parte das vezes, de uma forma cega, sem se importar se está a atirar uma empresa para a falência ou se, após a falência, as pessoas estão em dificuldades. O que importa é sacar, para sustentar os indigentes (a malta do rendimento mínimo) e a classe política, constituida cada vez mais por meninos sem mérito, vindos das juventudes partidárias, que nunca trabalharam na vida e que não conhecem a realidade das pessoas, de quem realmente trabalha para ter algo de seu e para levar o país para a frente. Compreendo perfeitamente aquilo por que está a passar e revolta-me que neste país as coisas que estes partidos nos dão é sacar, sem que a gente veja que este saque seja para nos proteger na adversidade ou para investir verdadeiramente no nosso futuro, mas para se governarem à grande. E custa-me que as pessoas continuem a votar sempre nos mesmos, mesmo sabendo que, seja qual for o partido que lá está (PS, PSD, CDS) fazem todos mais ou menos a mesma coisa (são todos políticos desde pequeninos, estudaram todos pela mesma cartilha). Custa-me pensar que ninguém é capaz de se chegar à frente e fazer um partido de gente que queira servir e não se queira servir. Custa-me pensar que se alguém tivesse coragem de o fazer, iria ser completamente marginalizado pela comunicação social, iria ser rotulado com os termos mais execráveis e as pessoas continuariam a votar nos mesmos partidos, pois continuariam a ser influênciadas pela lenga lenga do voto útil, ou seja, pela velha conversa que o nosso voto se for em determinados partidos é bom, se for noutros é estragado, como se um voto não fosse simplesmante um voto, seja em que partido for e que ninguém é dono do nosso voto por antecipação.

Maria C disse...

Caro Batinas,
Eu de política entendo pouco, mas da para ver que as opções que temos actualmente em Portugal não servem o povo português que trabalha e que se esforça por dar um
futuro melhor aos seus filhos, serve sim os malandros que se fingem doentes e que não trabalham por opção. Não me considero racista nem xenófoba e abomino tais atitudes no entanto acho muito injusto se eu quiser dar um lar decente aos meus filhos ter que trabalhar de sol a sol e certas pessoas só porque não gostam de trabalhar tem tudo de mão beijada, os filhos deles tem telemoveis topo de gama, os pais vão comer belas mariscadas ao restaurante e no Natal coitadinhos até recebem um laptop porque são carenciados. Isto e a realidade da vila onde vivo( neste momento não vivo mas tenho residência).
Já li os outros artigos do seu blogue e concordo com quase tudo o que diz, no entanto não sabia que pensar assim era ser de extrema direita, fico triste por isso, por pessoas que lutem por um país mais justo serem comparadas a um grupo extremistas violentos.
Desculpe estes meus comentarios que mais parecem testamentos mas vou só contar uma história que se passou desta vez com a nossa justíssima justiça.
Quando emigrei, arrendei o bendito pavilhão do qual falei
atrás, a um indivíduo por sinal daqueles Caloteiros com C muito grande ou melhor Vigarista. Mas eu, não conhecendo o sujeito e com toda a boa fé lá lhe arrendei a fábrica por metade daquilo que valia, não queria cobrar muito porque sabia as dificuldades por que passei e tinha consciência de que corria o risco de ele não conseguir pagar.
Pagou 3 meses,ao fim de 4 meses sem receber qualquer pagamento meti uma accao de despejo em tribunal, a qual perdi pois tinha feito um contrato de 5 anos com o dito indivíduo, pedimos recurso e finalmente foi-nos dada ao razão 2 anos depois. Tive que pagar aos advogados o triplo do valor que me foi pago em rendas, e o que me custou mesmo pagar foram 700€ a um solicitador do tribunal para estar presente no dia da entrega do "MEU" imovel, com a presenca do meu advogado e da GNR, pois o cobarde não teve coragem de aparecer a entregar as
chaves e todas as portas tiveram que ser arrombadas para entrar naquilo que me pertencia. E quase uma anedota mas e a pura das verdades.
Saúde para todos

Batinas disse...

Cara Maria C,
O país está a saque. Aos indivíduos que nos governam o que lhes interessa é que a gente pague. Se isso acontecer, está tudo muito bem. Eu conheço mais alguns casos como o que nos conta, de indivíduos que entram na casa das pessoas, deixam de pagar renda, os processos arrastam-se nos tribunais por vários anos e no fim os indivíduos saem sem pagar as rendas, deixam os imóveis num estado deplorável, a pessoa ainda gasta dinheiro e nada acontece aos bandidos. Sabe, eu digo várias vezes no blogue que a justiça é um dos maiores problemas que temos no país e um entrave ao desenvolvimento e não o digo por acaso. Não é possível um país onde o crime valha a pena (e sabemos que no nosso país vale) vá para a frente. Um país onde uma pessoa honesta é prejudicada por vigaristas e ainda tenha que gastar dinheiro, perder tempo e ficar com os seus bens sem renderem e degradados e nada aconteca aos bandidos (ou porque põem os bens em nome dos familiares e não têm nada, ou porque as penas são suspensas) leva a que muitas empresas não invistam cá porque sabem que se tiverem algum problema legal ele será resolvido tarde e nunca os compensará dos danos. Mas sabe, meter ladrões na cadeia custa dinheiro... E o dinheiro que nos cobram não é para resolver os problemas de quem o paga, mas sim os problemas deles... Mas denunciar isto, para eles é ser populista. Há que manter tudo como está, até porque se a justiça funcionasse como deve ser, as penitenciárias enchiam-se. E não era só de ladrõezecos de rua, era da malta que anda pelo poleiro.

Anónimo disse...

vai ao josemariamartins.blogspot e ve o movimento que se esta a formar