Qualquer pessoa que não viva à conta desta desastrosa governação, sabe avaliar os três primeiros anos de governação de José Sócrates como um governo mau. Claro que há cada vez maior quantidade de gente que vive do saque do erário público (os camaradas de partido, que aplaudiram calorosamente o primeiro ministro mais mentiroso e teimoso na asneira de que há memória em Portugal e a malta do rendimento mínimo e outros subsídio dependentes – agora também grandes especuladores bolsistas, pelos vistos) e esses acham que está tudo muito bem (vamos ver é quanto tempo mais isto vai aguentar com cada vez menos gente a trabalhar e sobrecarregada de impostos e cada vez mais gente a viver à custa destes).
Mas eu nem quero agora aqui falar dos primeiros três anos de governação, em que as sucessivas descobertas de mentiras, aldrabices, trafulhices do nosso primeiro-ministro (o seu “curso de engenharia”, o não aumento de impostos, a destruição do sistema nacional de saúde, sobretudo no interior, os 150 mil novos empregos, etc.), foram sempre disfarçados com um magro crescimento, fruto do arrastamento da economia portuguesa pela economia internacional (as políticas de Sócrates em absolutamente nada contribuíram para isso, v.g. a desastrosa política de educação que torna os portugueses cada vez mais mal preparados, a continuação de uma justiça que não funciona, o não desagravamento do IRC, a instabilidade fiscal, enfim, coisas que poderiam incentivar realmente a economia e não o seu paleio oco e falso), e por uma teimosia que as pessoas, habituadas aos governos desde 1995, confundiram com firmeza, com reformismo e com competência. No entanto, realmente o que se assistiu em Portugal nesses primeiros 3 anos foi a destruição do ensino público; a destruição do sistema nacional de saúde; muita propaganda em relação ao simplex e ao choque tecnológico, que, na realidade, deixaram quase tudo na mesma; uma revisão do código de processo penal com o fim de reduzir os gastos do Estado com a prisão de criminosos e que gerou um descontrolo do crime em Portugal, a ponto de este se tornar num paraíso criminal que atrai criminosos de todo o mundo, que sabem que aqui nunca vão presos; um ataque à classe média; um ataque aos professores, aos polícias ou a quem quer que trabalhe e que queira ter algo de seu, o qual, apesar de fruto do trabalho, do sacrifício e da poupança, é tributado como se não fosse de quem tem ou construiu as coisas mas como se estas pertencessem ao Estado; um cada vez maior número de tachos principescamente remunerados para os amigos; a manutenção de uma cada vez maior classe de parasitas do rendimento mínimo, a quem tudo lhes é dado e nada lhes é exigido, e que se continuam a reproduzir, a ponto de já se afirmar que em 2030 as reformas serão 50% dos vencimentos, tal será a quantidade de indigentes que viverão à custa do rendimento mínimo ou do roubo e a cada vez menor quantidade de gente a trabalhar; uma instabilidade fiscal que espanta com violência o investimento estrangeiro, que não sabe nunca com o que pode contar a nível fiscal em Portugal (vi há pouco tempo um programa na televisão em que um entrevistado mostrava em molho de papéis de algumas duzentas páginas, e que eram as alterações fiscais do último mês e, segundo ele, aquilo era a média por mês que saía de alterações à fiscalidade em Portugal, ao que ele perguntava se, em primeiro lugar, era possível alguém saber a legislação fiscal, e em segundo lugar se aquilo era de um país que pudesse ser atractivo em relação ao investimento estrangeiro, com tanta alteração e com um grande risco de se investir hoje perante um quadro fiscal e este ser alterado já para o mês que vem); um ministro da economia que decretou o fim da crise e que teve o desplante de ir para a China dizer para investirem em Portugal, pois aqui temos mão-de-obra barata; uma propaganda enorme em torno da distribuição do Magalhães, anunciado como um computador português e que não é português, numa escolha de um computador sem concurso público, um computador que, segundo consta, afinal não é distribuído, excepto nas escolas onde o primeiro-ministro vai, e um computador que, tal como Medina Carreira diz, “enquanto aqueles computadores não se avariarem todos, não haverá sossego nas aulas” (e que fez ainda o primeiro-ministro fazer uma figura ridícula na cimeira ibero-americana, ao fazer de delegado comercial de uma empresa portuguesa que monta componentes vindos de fora e que, pelos vistos, andou a fugir ao fisco…); etc., etc., etc.
Mas, como já disse acima, nem quero falar destes três anos: quero falar destes últimos 6 meses, em que o governo atingiu um nível impensável, de tão medíocre, de tão baixo, tão baixo… Sócrates, com o seu habitual descaramento, começou por dizer que íamos passar ao lado da crise, que não íamos entrar em recessão, fez um orçamento fantasioso criticado por todos mas teimou e foi em frente (como é óbvio, teve que o mudar logo em Janeiro); depois lançou foguetes quando o INE veio dizer que o crescimento da economia no 3º trimestre era 0%, pois os outros países estavam já a decrescer (afinal, correcções feitas, era -0,1% – aqui não disse mais nada); depois calou-se quando entrámos em recessão; depois veio dizer que a culpa disto tudo era do estrangeiro; depois, em Fevereiro, perante o encerramento maciço de empresas em Portugal no mês de Janeiro (70 mil portugueses perderam o emprego em Janeiro, fora os que estão com salários em atraso e os que viram os seus ordenados baixarem por causa do lay-off), veio lançar foguetes por causa da taxa de desemprego em Portugal no último trimestre de 2008, que não era tão má como isso; depois veio lançar uma manobra de diversão, tirando da cartola o casamento dos homossexuais (lei que tinha impedido de ser aprovada, com disciplina de voto, há um ano atrás), como se isso fosse uma prioridade (ou como se isso fosse, sequer, bom) ou como se alguma coisa tivesse mudado no último ano que devesse ser rejeitada na altura e aprovada agora; depois vem com mais histórias de “dar mais aos que mais precisam”, ou seja, vai continuar com o saque à classe média para continuar a dar mais a quem não quer trabalhar (agora fala em bolsas de estudo aos mais pobres até ao 12º ano), ou seja, continua-se a arrogar, cada vez mais, no direito de fazer do meu dinheiro aquilo que lhe apetece, tirando-mo para dar a pessoas que eu não conheço, sem sequer me perguntar se eu quero dar esse meu dinheiro, ou sem sequer me deixar dar o meu dinheiro, ganho com o meu suor, a quem me apetecer – não, ele pega no meu dinheiro e dá-o aos que mais precisam, que, obviamente, é quem ele decide que precisa mais, podendo até ser a um jovem licenciado do PS que necessita de ganhar 3 ou 4 mil euros por mês, ou a um cigano qualquer que ontem até me tenha ameaçado a mim ou à minha família; no meio disto tudo, tem andado a dizer que pôs as contas públicas em ordem, quando continuámos sempre com défices e para 2009 este vai disparar outra vez (mais 3 anos a apertar o cinto); e faz-se de vítima no caso “freeport”, quando já toda a gente está a ver que o homem está metido naquilo até ao pescoço (enfim, são mentiras documentadas que inventaram contra o senhor, tal como o caso do curso dele, tal como a história mentirosa de que ele alguma vez disse que ia criar 150 mil novos empregos ou que não ia aumentar os impostos, ou outras…).
Ou seja, perante a fragilidade dos partidos à sua direita e perante os tontos que, como voto de protesto, se viram para o bloco de esquerda (sem pensarem que isso não nos defende, antes nos atira ainda mais para o charco, pois políticas de esquerda levam ainda mais para a fuga de investimento estrangeiro, para falências em Portugal e para o desemprego), Sócrates chega-se ainda mais para a esquerda e faz ainda mais asneiras, continuando uma política de gastos públicos e endividamento, gastando quanto tem e quanto não tem em despesa não produtiva (o tal dinheiro para os que mais precisam, o TGV, que nem com a economia e o mundo assim o fazem recuar, o aeroporto, etc.) soltando asneiras e mentiras para todo o lado, na tentativa de não perder muitos votos para o bloco e fazendo cada vez mais políticas que se confundem com as políticas do bloco de esquerda. Enfim, levando-nos para o descalabro económico e social.
Infelizmente, têm sido estas as políticas de Sócrates nos últimos 6 meses e são estas as que se avizinham, pelo menos, até às próximas eleições: políticas e viragem ainda mais à esquerda e consequências catastróficas para o futuro do país, mas com direito a tirar dividendos nas próximas eleições. Mas a nossa democracia assenta nesta base: não interessa se vamos pagar muito caro isto que fazemos agora, o que interessa é ganhar as eleições e perpetuarmo-nos no poder, para garantir o nosso saque e o saque dos “nossos”. Triste democracia a nossa e triste futuro vamos ter enquanto gente deste nível nos governar…
Por fim, para que não digam que tudo são más notícias, de vez em quando também chegam algumas notícias boas e que me aliviam as dores de morte de que padeço: Nino Vieira, presidente da ex-província ultramarina portuguesa Guiné-Bissau, foi abatido à catanada e ao tiro.
Mas eu nem quero agora aqui falar dos primeiros três anos de governação, em que as sucessivas descobertas de mentiras, aldrabices, trafulhices do nosso primeiro-ministro (o seu “curso de engenharia”, o não aumento de impostos, a destruição do sistema nacional de saúde, sobretudo no interior, os 150 mil novos empregos, etc.), foram sempre disfarçados com um magro crescimento, fruto do arrastamento da economia portuguesa pela economia internacional (as políticas de Sócrates em absolutamente nada contribuíram para isso, v.g. a desastrosa política de educação que torna os portugueses cada vez mais mal preparados, a continuação de uma justiça que não funciona, o não desagravamento do IRC, a instabilidade fiscal, enfim, coisas que poderiam incentivar realmente a economia e não o seu paleio oco e falso), e por uma teimosia que as pessoas, habituadas aos governos desde 1995, confundiram com firmeza, com reformismo e com competência. No entanto, realmente o que se assistiu em Portugal nesses primeiros 3 anos foi a destruição do ensino público; a destruição do sistema nacional de saúde; muita propaganda em relação ao simplex e ao choque tecnológico, que, na realidade, deixaram quase tudo na mesma; uma revisão do código de processo penal com o fim de reduzir os gastos do Estado com a prisão de criminosos e que gerou um descontrolo do crime em Portugal, a ponto de este se tornar num paraíso criminal que atrai criminosos de todo o mundo, que sabem que aqui nunca vão presos; um ataque à classe média; um ataque aos professores, aos polícias ou a quem quer que trabalhe e que queira ter algo de seu, o qual, apesar de fruto do trabalho, do sacrifício e da poupança, é tributado como se não fosse de quem tem ou construiu as coisas mas como se estas pertencessem ao Estado; um cada vez maior número de tachos principescamente remunerados para os amigos; a manutenção de uma cada vez maior classe de parasitas do rendimento mínimo, a quem tudo lhes é dado e nada lhes é exigido, e que se continuam a reproduzir, a ponto de já se afirmar que em 2030 as reformas serão 50% dos vencimentos, tal será a quantidade de indigentes que viverão à custa do rendimento mínimo ou do roubo e a cada vez menor quantidade de gente a trabalhar; uma instabilidade fiscal que espanta com violência o investimento estrangeiro, que não sabe nunca com o que pode contar a nível fiscal em Portugal (vi há pouco tempo um programa na televisão em que um entrevistado mostrava em molho de papéis de algumas duzentas páginas, e que eram as alterações fiscais do último mês e, segundo ele, aquilo era a média por mês que saía de alterações à fiscalidade em Portugal, ao que ele perguntava se, em primeiro lugar, era possível alguém saber a legislação fiscal, e em segundo lugar se aquilo era de um país que pudesse ser atractivo em relação ao investimento estrangeiro, com tanta alteração e com um grande risco de se investir hoje perante um quadro fiscal e este ser alterado já para o mês que vem); um ministro da economia que decretou o fim da crise e que teve o desplante de ir para a China dizer para investirem em Portugal, pois aqui temos mão-de-obra barata; uma propaganda enorme em torno da distribuição do Magalhães, anunciado como um computador português e que não é português, numa escolha de um computador sem concurso público, um computador que, segundo consta, afinal não é distribuído, excepto nas escolas onde o primeiro-ministro vai, e um computador que, tal como Medina Carreira diz, “enquanto aqueles computadores não se avariarem todos, não haverá sossego nas aulas” (e que fez ainda o primeiro-ministro fazer uma figura ridícula na cimeira ibero-americana, ao fazer de delegado comercial de uma empresa portuguesa que monta componentes vindos de fora e que, pelos vistos, andou a fugir ao fisco…); etc., etc., etc.
Mas, como já disse acima, nem quero falar destes três anos: quero falar destes últimos 6 meses, em que o governo atingiu um nível impensável, de tão medíocre, de tão baixo, tão baixo… Sócrates, com o seu habitual descaramento, começou por dizer que íamos passar ao lado da crise, que não íamos entrar em recessão, fez um orçamento fantasioso criticado por todos mas teimou e foi em frente (como é óbvio, teve que o mudar logo em Janeiro); depois lançou foguetes quando o INE veio dizer que o crescimento da economia no 3º trimestre era 0%, pois os outros países estavam já a decrescer (afinal, correcções feitas, era -0,1% – aqui não disse mais nada); depois calou-se quando entrámos em recessão; depois veio dizer que a culpa disto tudo era do estrangeiro; depois, em Fevereiro, perante o encerramento maciço de empresas em Portugal no mês de Janeiro (70 mil portugueses perderam o emprego em Janeiro, fora os que estão com salários em atraso e os que viram os seus ordenados baixarem por causa do lay-off), veio lançar foguetes por causa da taxa de desemprego em Portugal no último trimestre de 2008, que não era tão má como isso; depois veio lançar uma manobra de diversão, tirando da cartola o casamento dos homossexuais (lei que tinha impedido de ser aprovada, com disciplina de voto, há um ano atrás), como se isso fosse uma prioridade (ou como se isso fosse, sequer, bom) ou como se alguma coisa tivesse mudado no último ano que devesse ser rejeitada na altura e aprovada agora; depois vem com mais histórias de “dar mais aos que mais precisam”, ou seja, vai continuar com o saque à classe média para continuar a dar mais a quem não quer trabalhar (agora fala em bolsas de estudo aos mais pobres até ao 12º ano), ou seja, continua-se a arrogar, cada vez mais, no direito de fazer do meu dinheiro aquilo que lhe apetece, tirando-mo para dar a pessoas que eu não conheço, sem sequer me perguntar se eu quero dar esse meu dinheiro, ou sem sequer me deixar dar o meu dinheiro, ganho com o meu suor, a quem me apetecer – não, ele pega no meu dinheiro e dá-o aos que mais precisam, que, obviamente, é quem ele decide que precisa mais, podendo até ser a um jovem licenciado do PS que necessita de ganhar 3 ou 4 mil euros por mês, ou a um cigano qualquer que ontem até me tenha ameaçado a mim ou à minha família; no meio disto tudo, tem andado a dizer que pôs as contas públicas em ordem, quando continuámos sempre com défices e para 2009 este vai disparar outra vez (mais 3 anos a apertar o cinto); e faz-se de vítima no caso “freeport”, quando já toda a gente está a ver que o homem está metido naquilo até ao pescoço (enfim, são mentiras documentadas que inventaram contra o senhor, tal como o caso do curso dele, tal como a história mentirosa de que ele alguma vez disse que ia criar 150 mil novos empregos ou que não ia aumentar os impostos, ou outras…).
Ou seja, perante a fragilidade dos partidos à sua direita e perante os tontos que, como voto de protesto, se viram para o bloco de esquerda (sem pensarem que isso não nos defende, antes nos atira ainda mais para o charco, pois políticas de esquerda levam ainda mais para a fuga de investimento estrangeiro, para falências em Portugal e para o desemprego), Sócrates chega-se ainda mais para a esquerda e faz ainda mais asneiras, continuando uma política de gastos públicos e endividamento, gastando quanto tem e quanto não tem em despesa não produtiva (o tal dinheiro para os que mais precisam, o TGV, que nem com a economia e o mundo assim o fazem recuar, o aeroporto, etc.) soltando asneiras e mentiras para todo o lado, na tentativa de não perder muitos votos para o bloco e fazendo cada vez mais políticas que se confundem com as políticas do bloco de esquerda. Enfim, levando-nos para o descalabro económico e social.
Infelizmente, têm sido estas as políticas de Sócrates nos últimos 6 meses e são estas as que se avizinham, pelo menos, até às próximas eleições: políticas e viragem ainda mais à esquerda e consequências catastróficas para o futuro do país, mas com direito a tirar dividendos nas próximas eleições. Mas a nossa democracia assenta nesta base: não interessa se vamos pagar muito caro isto que fazemos agora, o que interessa é ganhar as eleições e perpetuarmo-nos no poder, para garantir o nosso saque e o saque dos “nossos”. Triste democracia a nossa e triste futuro vamos ter enquanto gente deste nível nos governar…
Por fim, para que não digam que tudo são más notícias, de vez em quando também chegam algumas notícias boas e que me aliviam as dores de morte de que padeço: Nino Vieira, presidente da ex-província ultramarina portuguesa Guiné-Bissau, foi abatido à catanada e ao tiro.
2 comentários:
Não foi o Marcelo que disse que ao ritmo com que os portugueses votam nos autarcas corruptos, não se admiraria nada que eles o fizessem agora para o Socrates?!
O Zé Povinho sempre gosta do gajo de faz um monte de trafulhices e se safa. É o heroi da macacada! Isto somos nós... até ver...
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