Barack Obama ganhou as eleições presidenciais nos EUA. Dizem que a mudança vai chegar (eu duvido que seja assim tanta como se espera, pois uma coisa é ser candidato a presidente, outra é ser presidente); dizem que um negro conseguiu chegar à presidência e que isso é bom; diziam que um negro chegar à presidência da África do Sul também era bom e tem-se visto como aquele país caminha para o abismo. Mas não é contra negros que estou aqui a escrever, pois não considero Barack Obama igual a Nelson Mandela, nem os Estados Unidos são a África do Sul, nem considero que Obama vá levar o seu país para onde Mandela e os seus sucessores levaram e continuam a levar cada vez mais o deles. Não, não estou aqui a escrever contra negros, estou aqui a reivindicar, para mim e para tantos outros, o direito de ser branco e gritar ao mundo que SER BRANCO NÃO TEM NADA DE MAL!
E digo isto porque às vezes parece que temos que ter vergonha de ser brancos. Parece que temos que ouvir na televisão negros que vivem em Portugal dizerem que não gostam dos brancos, que detestam Portugal, alguns deles que só são portugueses porque lhes dá jeito e ninguém diz nada contra isso, antes pelo contrário, dizem que os negros são coitadinhos e que se vivem mal é por nossa causa, por causa dos que continuam a levantar-se de manhã para ir trabalhar para dar casas e subsídios aos negros (e não só, é verdade, também para os ciganos e outros brancos preguiçosos), mas se um branco disser a mais pequena coisa contra um negro, cai logo o Carmo e a Trindade; parece que os negros podem ter armas e mostrá-las na televisão e a polícia não pode fazer rusgas nos bairros onde eles estão – porque é racismo e vem logo o SOS Racismo e o Bloco de Esquerda – , mas se um branco mostra uma arma – como foi o caso do outro skinhead do qual nem me lembro do nome – vai lá logo a polícia no dia a seguir prendê-lo; parece que vários negros podem espancar um branco (e aqui estamos a falar de violência urbana), mas vários brancos não podem espancar um negro, porque é racismo; parece que é legítimo e louvável que os negros nos EUA se vão em massa recensear e votar, com o único fim de irem votar num negro, mas não é legítimo um branco ir votar num candidato porque é branco… E reparem que isto não é nada contra os negros, é apenas pelo direito de igualdade que nós, brancos, devemos ter em relação aos negros. Se eu fosse americano, provavelmente, até teria votado Obama, mas assim como reconheço que é legítimo os negros votarem em Obama apenas pelo facto de este ser negro, não queiram tirar o direito a qualquer branco de votar em McCain porque ele é branco!
E finalmente, nunca ouvi ninguém na televisão ou qualquer partido de esquerda condenar Robert Mugabe, no Zimbabué, por ter políticas racistas contra os brancos, dando permissão a que fazendas fossem ocupadas e fazendeiros mortos, pelo simples facto de estes serem brancos; sim, porque cidadãos zimbabueanos eram espoliados e mortos pelo simples facto de serem brancos, sendo as fazendas abandonadas após as colheitas (criando fome e pobreza num dos outrora mais ricos países de África, hoje um dos países mais pobres do mundo, com fome, refugiados, miséria, corrupção). Mas no tempo em que a África do Sul segregava os negros (nada comparado com a segregação dos brancos no Zimbabué) era o fim do mundo e ninguém se calava.
Ah! E já sei: pelo facto de reivindicar aqui os mesmos direitos para os brancos que os negros usufruem, já vou ter um rótulo (este é o país do rótulo a quem não entoa o zurro geral – homófobo, fascista, racista, retrógrado, etc.), o bonito rótulo de racista. Mas não se preocupem, que com rótulos postos por indivíduos acéfalos, posso eu bem!
O que eu não posso é com esta discriminação de que eu e outros milhões de brancos somos alvo, e que me causa dores de morte…
E digo isto porque às vezes parece que temos que ter vergonha de ser brancos. Parece que temos que ouvir na televisão negros que vivem em Portugal dizerem que não gostam dos brancos, que detestam Portugal, alguns deles que só são portugueses porque lhes dá jeito e ninguém diz nada contra isso, antes pelo contrário, dizem que os negros são coitadinhos e que se vivem mal é por nossa causa, por causa dos que continuam a levantar-se de manhã para ir trabalhar para dar casas e subsídios aos negros (e não só, é verdade, também para os ciganos e outros brancos preguiçosos), mas se um branco disser a mais pequena coisa contra um negro, cai logo o Carmo e a Trindade; parece que os negros podem ter armas e mostrá-las na televisão e a polícia não pode fazer rusgas nos bairros onde eles estão – porque é racismo e vem logo o SOS Racismo e o Bloco de Esquerda – , mas se um branco mostra uma arma – como foi o caso do outro skinhead do qual nem me lembro do nome – vai lá logo a polícia no dia a seguir prendê-lo; parece que vários negros podem espancar um branco (e aqui estamos a falar de violência urbana), mas vários brancos não podem espancar um negro, porque é racismo; parece que é legítimo e louvável que os negros nos EUA se vão em massa recensear e votar, com o único fim de irem votar num negro, mas não é legítimo um branco ir votar num candidato porque é branco… E reparem que isto não é nada contra os negros, é apenas pelo direito de igualdade que nós, brancos, devemos ter em relação aos negros. Se eu fosse americano, provavelmente, até teria votado Obama, mas assim como reconheço que é legítimo os negros votarem em Obama apenas pelo facto de este ser negro, não queiram tirar o direito a qualquer branco de votar em McCain porque ele é branco!
E finalmente, nunca ouvi ninguém na televisão ou qualquer partido de esquerda condenar Robert Mugabe, no Zimbabué, por ter políticas racistas contra os brancos, dando permissão a que fazendas fossem ocupadas e fazendeiros mortos, pelo simples facto de estes serem brancos; sim, porque cidadãos zimbabueanos eram espoliados e mortos pelo simples facto de serem brancos, sendo as fazendas abandonadas após as colheitas (criando fome e pobreza num dos outrora mais ricos países de África, hoje um dos países mais pobres do mundo, com fome, refugiados, miséria, corrupção). Mas no tempo em que a África do Sul segregava os negros (nada comparado com a segregação dos brancos no Zimbabué) era o fim do mundo e ninguém se calava.
Ah! E já sei: pelo facto de reivindicar aqui os mesmos direitos para os brancos que os negros usufruem, já vou ter um rótulo (este é o país do rótulo a quem não entoa o zurro geral – homófobo, fascista, racista, retrógrado, etc.), o bonito rótulo de racista. Mas não se preocupem, que com rótulos postos por indivíduos acéfalos, posso eu bem!
O que eu não posso é com esta discriminação de que eu e outros milhões de brancos somos alvo, e que me causa dores de morte…
2 comentários:
Quim,
a historia do Mugabe não é assim tão simples, infelizmente.
Enquanto ele tratava mal a sua população, a Inglaterra não tinha nenhum problema com isso. Mas desde que o Mugabe começou a pôr cobro à autêntica colonização inglesa que ocupava os locais mais produtivos do paìs, o R-U começou a financiar campanhas internacionais contra o "ditador".
Francamente acho q é a "branca" da rainha de Inglaterra que tb deve ser considerada a vergonha da raça.
Nuno
Sinceramente, não estou aqui com conversa racista ou se o Mugabe tratava bem os pretos ou se a rainha de Inglaterra é ou não uma besta, sendo branca. O que estou aqui a tentar discutir é estarmos a caminhar para um esquema em que tudo é desculpável a quem tiver uma cor de pele escura e nada é permitido a quem a tem mais clara. Neste momento é legitimo fazer-se determinada coisa porque se é preto e não se pode fazer o mesmo se se for branco. É só isso.
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