quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Israel e a Faixa de Gaza.

Israel começou os bombardeamentos e os ataques à Faixa de Gaza e o mundo ficou muito revoltado com a desproporção de meios utilizados. Durante anos seguidos, os israelitas foram atacados diariamente por rockets lançados a partir deste território dominado por terroristas palestinianos e na altura em que um país soberano decide acabar com isto, o mundo, que se calou enquanto Israel era atacado, fica muito chocado com a “desproporção” de meios utilizados. Se calhar, pretendiam que Israel começasse também a lançar rockets de volta! Não acredito que nenhum destes países moralistas da União Europeia se sujeitasse a uma situação destas o tempo que Israel se sujeitou sem retaliar com violência. Porque é inadmissível que um grupo de maluquinhos convencidos que se morrerem a matar seres humanos terão uma catrapaziada de virgens lá no outro mundo, não deixe sossegar um povo que pegou num deserto onde não havia nada e o pusesse a produzir. Porque não e admissível que um país seja atacado todos os dias e não possa retaliar com brutalidade suficiente para destruir quem não faz mais nada senão tentar destruí-lo. Porque não se pode deixar que assassinos se misturem aos seus civis, condenando-os à morte, e que não sejam atacados por causa disso. Porque não se pode dar voz aos assassinos que reclamam que Israel lhes mata os civis e as crianças, se são eles que se organizam e se escondem entre os civis e as crianças, para reclamarem ao mundo a morte destes e destas pelos israelitas. Porque os muçulmanos já nos habituaram a comemorar atentados com centenas ou milhares de vítimas civis perpetrados contra o ocidente, onde morrem mulheres e crianças, e não têm moral para reclamar as mortes que lhes são infligidas, inevitavelmente, quando os terroristas se misturam no meio da população civil e quando esta, em vez de denunciar quem lhes provoca que sejam vítimas destes ataques, ainda os protege. E porque as bombas não têm olhos e quando há guerra terão inevitavelmente que morrer civis; sempre assim foi e sempre será, desde os primórdios do mundo. As guerras devem-se evitar, mas há alturas em que ela é inevitável (e, neste caso, não foi Israel que a começou, foram os palestinianos que, ao longo dos últimos anos, lançaram milhares de rockets sobre Israel, provocando morte e destruição) e nessas alturas é inevitável que morram civis, pois as guerras não se travam hoje em dia em campos de batalha (muito menos com terroristas, que são uns cobardes que se misturam no meio de civis, de mulheres e de crianças, e daí lançam bombas para cima de pessoas que trabalham, têm a sua vida, as suas casas, os seus empregos, os seus filhos…). Contra canalhas destes, a guerra nunca é desproporcionada. A guerra só é desproporcionada quando estes cobardes atacam pessoas que estão a tratar de viver a sua vida sem fazer mal a ninguém e estas são mortas na rua por um rocket lançado por um cobarde a dezenas de quilómetros, sem qualquer objectivo de atingir um alvo militar, mas antes com o objectivo de matar pessoas civis e provocar estragos ou impedir a tranquilidade de quem vive a sua vida a trabalhar e a produzir algo de bom e útil. E este cinismo do mundo, provoca-me umas dores que só visto!

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